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domingo, 7 de junho de 2009

Mais perigoso com a caneta que outros com um revólver

Esta semana o mundo comemora o 111° aniversário de nascimento do poeta e dramaturgo Federico García Lorca, considerado o maior autor contemporâneo da Espanha. O autor revolucionário que escreveu dramas jamais esquecidos e estritamente reflexivos, volta com fuerza com companhias de teatro e exposições sobre suas obras em São Paulo.

casaOntem eu assisti a incrível montagem de A casa de Bernarda Alba, no Club Noir (Rua Augusta 331 – Consolação), o espetáculo é inacreditavelmente bom, com uma sonorização e iluminação perfeitas, toda feita em uma escuridão onde é impossível saber quem são os personagens, atrizes magníficas representando a história de uma casa onde só vivem mulheres e as profundas psicologias causadas pelos desejos voluntários e obrigações de uma mulher chamada Bernarda Alba. Todos os sábados até dia 27 de Junho, às 21h – gratuito – retirar ingresso uma hora antes.

Outra que é feita de maestria e perfeição é Aleluia erótica em 38   quadros e um assassinato, que traz o grupo XPTO interpretando trechos soltos e interligados de peças como O Público, Assim Que Passarem Cinco Anos, Amor de Dom Perlimplin com Belisa Em Seu Jardim e A Donzela, O Marinheiro e o Estudante. O ingresso para o espetáculo realizado no Teatro Oficina (Rua Jaceguai 520 – Bela Vista - Centro) custa 30 reais e estudante paga meia. Hoje é o último dia desta apresentação, se quiser assistir essa que eu considero a melhor montagem de textos Lorquianos é melhor correr.

aleluia

Cena de Aleluia erótica em 38 quadros e um assassinato

Por último, e não menos significativo, o monólogo Federico García Lorca – pequeno poema infinito. Com direção de Antonio Gilberto e interpretação de José Mauro Brant. O espetáculo apresentado na Caixa Cultural (Praça da Sé 111) tem como personagem único Lorca e suas divagações. O monólogo acontece do dia 04 a 14 de Junho, de Quinta à Sábado às 19:30 e aos domingos às 18h.

pequeno poema infinito

Imagem de Federico García Lorca – pequeno poema infinito

3 comentários:

rinan disse...

cult boy!

¡estupendo!
eu nem conheço muito sobre o Lorca, mas por ele ser surrealista e amiguinho (hihihi) do Salvador Dalí e do Miró ele já tem minha simpatia (:

Pan disse...

Obrigada pelo passeio Lipe, significou mais do que você possa imaginar... Foi lindo, não é Rinan?*.*

"Beatriz" disse...

Lipe,
Você visitou meu blog e acabei de ler o que você escreveu sobre a peça em que faço parte do elenco (A Casa de Bernarda Alba)...
Ficarei de olho em outras dicas por aqui... hehe.
Beijos,
Júlia.