
Eu fui conferir a premiere cedida pelo site “MySpace” e aqui gravo um trecho da entrevista, que passou da parte em que alguém perguntava sobre a nudez do filme e a Clarah automaticamente respondeu que os que não entendessem nada de arte julgariam o filme como apelativo para o sexo, já que Leandra Leal aparece inúmeras vezes nua, depois ela reafirma a ideia de que a personagem está nua o filme inteiro e não só quando a personagem despe-se das vestimentas. Sigamos com trechos da entrevista.
Leandra Leal: “Tem algumas cenas que sei lá, a do francês eu acho linda, acho incrível, eu sempre quis fazer uma cena de sexo assim num filme. Ela é linda. E também tem outra coisa, não é um nudez “gatinha” é muito real e isso me deixa muito confortável, acho que se fosse uma nudez para causar um tesão, ou uma nudez para causar uma situação, assim,“bum”, isso seria uma situação com a qual eu não saberia lidar.”

Clarah Averbuck: “É que a nudez é uma coisa da estética do filme.”
Lipe: “Leandra você encontra alguma coincidência entre você e a sua personagem Camila?”
Leandra: “Muitas Coisas.”
Lipe: “Como por exemplo?”
Murilo Salles: “Não te interessa” – riso geral
Clarah: “Essa Fala é minha Murilo”
Murilo: “Eu sou a melhor Clarah Averbuck”
Clarah: “Você não é não cara, nem a segunda”
Leandra: “Ele é a melhor Camila que existe”
Platéia: “Como vocês pensam que será a recepção do público brasileiro ao filme?”
Murilo: “Vai ser dura.”
Leandra: “Eu acho que o público japonês vai adorar.”
Clarah: “Eu acho que o público brasileiro não vai entender metade do filme.”
Murilo: “Primeiro, acho um filme muito delicado e é um filme fora de um paradigma da miséria ou da violência.”
Clarah: “ O que é uma coisa muito típica do cinema brasileiro, ficar retratando o Brasil e a miséria e tudo mais.” – pausa – “To pensando muito alto, ... , no microfone” – Risos da Leandra – “Mas é verdade tem isso no cinema brasileiro, essa característica do cinema brasileiro de ser uma coisa de miséria e pobreza, ‘como venceremos isso?’ e mesmo os melhores filmes brasileiros... E o mais legal do ‘Nome próprio’ é que poderia acontecer em todos os lugares, por exemplo, em Berlim, em Nova York, poderia ser um filme de qualquer lugar, ele não é um filme brasileiro com características do Brasil...”
Leandra: “Ele é um filme brasileiro, e tem características do Brasil. Não foi por acidente que eu nasci aqui e você (Carlah) nasceu aqui, nós somos brasileiros. E o Brasil é muito múltiplo, ele é imenso.”
Murilo: “Ele é muito brasileiro, isso acontece no Brasil. Isso é complexo achar que o Brasil é um lugar subdesenvolvido, que nós todos coitadinhos, nem é essa a questão. Ele é difícil porque é um filme sobre a paixão, todo filme que fala sobre paixão mexe muito com as pessoas. Tem um cara na Rolling Stones, um crítico, que chama a personagem de absurdos completos. É um filme que tem um andamento do feminino muito forte, ele é um filme difícil.”
Leandra: “ E tem uma coisa engraçada também, meus amigos homens, sabe que homem é tudo, eles se sentiram super incomodados.”
Clarah: “Eles se sentiram incomodados porque as mulheres estão tomando conta do que era deles.”
Murilo: “Foi o que me pegou, quando eu descobri que era um filme sobre mulher.”

O filme “Nome próprio” estará nos cinemas no próximo dia 18. mais informações no site do filme, no blog ou no MySpace. Inclusive o Trailler já está disponível para os que quiserem uma prévia deve filme que vem com uma nova cara de cinema brasileiro.
2 comentários:
meu que foda susu...
eu queria muito ter assistido esse filme eu achei incrivel...
é bom ver que o cinema nacional esta tão não sei como explicar... tão fantastisco tão inteligente primeiro Nina agora Nome prorpio maravilhopso
eu amo a Leandra Leal! *_*
ela sempre foi e sempre será fofa!
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