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sexta-feira, 28 de maio de 2010

#1 Salão do Turismo e problemas estudantís

domingo, 23 de maio de 2010

À forra com cartões

Cobranças telefônicas, cartas de inadimplência, impossibilidade de crédito. Isso te lembra alguma coisa? Para mais da metade dos brasileiros sim, e é fácil ouvir alguém dizendo que estourou o cartão de crédito e que quer comprar mais uma ou duas pecinhas de roupa.
Na sociedade em que vivemos está cada vez mais comum a necessidade de comprar e depois o arrependimento quando vemos as contas no negativo, com a impossibilidade de pagamento. De um lado o sublime ato da compra que nos faz esquecer tudo, para sentir-se bem com brincos novos, um óculos novo, roupa nova, aquela viagem dos sonhos, onde empregamos dinheiro que nem existe em nossas contas ou planejamentos. Do outro temos o fim do mês, e as já ditas cobranças chegando como uma nuvem de gafanhotos.
Estamos claramente vivendo numa sociedade consumista, onde a era do parecer é o mais válido, e as compras cada vez mais necessárias para adequar-se ao meio em que simples prazeres são o de passar o cartão de crédito e ver o aviso de transação aceita, sentir o objeto de desejo (não de necessidade) entrando na sua vida como um filho novo.
Por algum tempo lembramos-nos do objeto, da compra com algum prazer, mas ela é momentânea e quando vemos já estamos nos perdendo em dívidas indesejáveis sem possibilidade de pagamento.
Alguns dizem que o método mais fácil é congelar o cartão dentro do freezer, queimar ou cortá-lo (já tentei todas essas e como comprador compulsivo logo encontrava outro cartão na carteira e era com ele que saia à forra), mas vale lembrar que sempre teremos as mãos suando em frente duma vitrine, ou de brinquedinhos (sejam eles de prateleira, uma tevê nova para a Copa, camiseta do time favorito ou pra comprar o acessório do carro que faltava pra dar aquela tunada).
Não há o que fazer, se você é consumista vai continuar sendo consumista, se economiza vai continuar economizando, mas vale lembrar que toda compra tem seu preço, mesmo que em um milhão de vezes “sem juros”. E eu posso passar a vida discordando daqueles que dizem que guardar 2 reais por dia é mais fácil que gastar 2 reais, pois tudo é objeto de desejo a todo momento, e para resistir as tentações o mais válido é colocar prioridades e ver no que dá.

*Estou de volta, escrevendo bobagens como sempre!"