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terça-feira, 17 de março de 2009

Um breve conto...

Hello Descolaters Up Readers,

Não recebo o tão esperado e-mail que dá o ponto final a matéria das usinas nucleares que prometi (que está interessante para aqueles que gostam do assunto), mas faço mais uma promessa de que ela vai sair do forno um dia. (risos...)
Depois de alguém pedir diversas vezes eu vou 'publicar' aqui um conto bobinho e bonitinho que eu escrevi não faz muito, mas faz bastante tempo.
Alguns vão entender a história em si, outros vão entender a história. As fotos que ilustram este post são de autores até então desconhecidos (talvez dê para enxergar o nomezinho no canto inferior direito de alguma imagem), minha intenção era usar fotos tiradas por mim, mas estou as economizando para um outro post que pretendo fazer cujo o tema aborda "A Arte de Fotografar", algo que eu descobri num fundinho escondido dentro de mim e estou feliz por te-lo encontrado...
Ignorem possíveis erros, não estou muito a fim de revisar (sério!) e meu editor não está online neste exato momento, o que complica muito as coisas, e eu não sou um escritor digno de ______ pense seu(sua) escritor favorito.


Não alterei nomes do manuscrito original de 2007.


Uma Doce Surpresa. Parte um. "Que saco!"

- Numero 11! 12!? 13! 14! - tentava o professor fazer a chamada enquanto a classe do 2°F fazia sua baderna matinal. - 15, 16, 17...
- Presente! - respondeu Iago, o único que prestava atenção na aula, apesar de mau humorado e com muito sono. Era uma quinta-feira fazia muito frio na cidade de São Paulo, uma gelada e fina garoa caía sob o pátio da escola, garoa que não incomodava nem um pouco a galerinha sentada no chão, Iago estava entre eles escutando música em seu mp4 cor-de-rosa, enquanto seus amigos gargalhavam com suas piadinhas poucas vezes engraçadas.
- Iago! Iago! IAGO! - gritava Anne, Iago com os fones de ouvido em um volume alto estava incapacitado de ouvir qualquer coisa que fosse, o mesmo só foi perceber que alguém o chamava quando Fabrício lhe dera um chaqualhão.
- Ai me larga! - reclamou Iago.
- O sinal já bateu filhote, temos prova de física... VAMOS! - gritou Fabrício. Pela expressão no rosto de Iago podia-se perceber claramente que ele estava super animado para enfrentar uma prova de física.
Durante o exame por mais que Iago se esforçasse para realizar as questões, sua mente seu pensamento era apenas um: o desejo de chegar logo o final de semana e ele pudesse entrar na internet e contrar online a pessoa que mais o compreendia, a pessoa que mais confiava gostava e amava. Iago nunca o viu de verdade, nunca o viu em nenhuma foto decente e nítida, mas sabia como ele era, podia imaginar, quando se tratava de Kiko Iago era uma prova viva de que para o amor a aparência não importa, pois Kiko roubou seu coração sendo simplesmente ele, o Kiko que todos gostavam e adoravam, um garoto inteligente, educado, doce, compreensivo e pelas poucas foto vistas, bonito. Fabrício era o único que o conhecia de verdade e podia afirmar, foram amigos de escola muitos anos antes.
"- Eu me encontrei com ele três dias antes dele partir, estava normal como sempre esteve, cabeçudo com aquele cabelo enorme - dizia Fabrício".
Iago guardava esse segredo de seu amor a sete chaves dentro de um cofre, mas não conseguia e nem podia esconder isso de Kiko.
O Final de Semana enfim chegou e Iago se alegrou um pouco mais, só um pouco porque ainda tinha de suportar sua família grande e barulhenta que muito amava, seus 8 cachorros os telefonemas de amigos e um computador da qual nunca estava satisfeito com seu desempenho pois não era um IntelPentium 4.
Já eram quase 20:00 e nada de Kiko aparecer. Iago sabia que Kiko era uma pessoa complicada, também tinha uma família de doidos porém extremamente mais compreensivo,s também tinha seus amigos e sua rígida escola católica sem contar suas aulas de natação e o fuso-horário, quanto mais tarde aqui, muito mais tarde lá. Iago não conseguia suportar a ideia de ficarem sem se comunicar, sem trocar suas juras de amor eterno era insuperável.
Domingo 21:00 Iago sabia que Kiko não chegaria , desligou o computador e desceu para jantar, comeu bem pouco, pois estava sem fome (o que era de costume), tomou banho e deitou-se tentando imaginar como seria a semana que se aproximava. No trabalho bebeu meio litro de café para perder o sono, a cafeína lhe deva efeitos colaterais horríveis ele ficava elétrico, histérico, risonho e completamente idiota. Em seus quinze minutos de folga ligou para a lanchonete que ficava perto da empresa em que trabalhava e pediu 5 empadas, duas para ele que estava incrivelmente com muita fome, duas para sua amiga Marina que era de costume estar com muita fome e uma para Thaís uma grande amiga kawai... Comeram riram e comentaram sobre o entregador dos lanches, pessoa que era sonho de consumo de todos os três.
Em sua casa o efeito da cafeína havia acabado e não podia dormir pois sua tia o pegara pra Cristo naquela tarde ensolarada de segunda-feira. Durante a aula de matemática tentava esquecer o que passara no final de semana e para isso seus amigos eram o melhor remédio. Piadas inteligentes e um garoto desconhecido de touquinha garantiram seu bom humor. No intervalo foi a biblioteca onde pode ver de longe sentado em uma mesa o garoto de touca que folheava uma revista sobre carros, motos e esportes, motivo que fez Iago se desencanar instantaneamente... Para a graça de todos as duas ultimas aulas eram vagas e eles iriam embora mais cedo.
A caminho do ponto de ônibus Iago ia escutando música e rindo sozinho sobre algo que Anne lhe contara. Esperava o demorado ônibus e observava as pessoas que caminhavam nas calçadas, existiam tantos e tantos tipos de pessoas de todos os jeitos etnias, culturas... Por um momento sentiu-se orgulhoso do lugar em que vivia, era de certo ponto bonito ver essa diversidade, felicidade por um instante ódio por outro, o garoto de touca chegava em sua direção. Sentou-se ao lado de Iago e tirou a toca ajeitando o cabelo, Iago lembrou-se logo de Kiko que dizia ter mania de ajeitar o cabelo normalmente liso caído na testa, achou engraçada essa sensação e segurou para não rir, dois minutos se passaram e não havia ninguém alí e nenhum ônibus até então...
Iago congelou, ficou pasmo e assustado.
- Você sabe me dizer até que horas a linha 016 circula? - perguntou inesperadamente o garoto da touca, Iago notou os olhos azuis do garoto e percebeu que aqueles olhos lhe eram familiar, pouco mas eram, de uma coisa ele estava certo havia achado o olho do garoto lindo. Iago respondeu com os ombros como se não soubesse responder e voltou para seu fone de ouvido, quando então tudo ficou mais claro em sua mente, seu coração acelerou, um vento frio subiu-lhe a barriga, e ele ficou muito mais gelado e pálido. Era ele.
- Kiko?! - perguntou Iago com a voz tremula.- Tudo bem Docinho? - cumprimentou o garoto com um enorme sorriso no rosto. O sorriso mais lindo que Iago já viu.
(continuo depois, pois tenho q dormir também... =D)

HÁ! parabéns para nós.. este é o post de número 50! xP
e não falta muito o TDM vai completar um ano! AWEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!
*\o/*

até mais ver queridos leitores...
herRr... ßrunin'nhÓvsK
.

domingo, 15 de março de 2009

Caminhando pelas Índias

Minha primeira entrevista single, entrevista única e onde fui surpreendido, pois caracterizamos um país pelo que nos dizem dele, e a mídia mostra, mas dessa vez eu resolvi ir mais fundo e entrevistei um amigo que está fazendo intercâmbio na Índia, um país que é praticamente o da novela, Caminho das Índias, a não ser pelo diferente ponto de vista de um jovem de 18 anos que está lá há sete meses fazendo intercâmbio cultural.
De início ele estava falando com a mãe dele no Brasil então tive que esperar até poder realmente começar a entrevista via Messenger, no começo a entrevista parecia uma coisa séria, mas devido ao tempo que nos conhecemos virou uma verdadeira intimidade.

Você prefere que eu escreva como Gust ou Gustavo Oliveira?
Você quem sabe.
Gust quando você foi pra Índia mesmo?
Dia 1 de agosto do ano passado. (2008)
A viagem em si foi algo planejado, curiosidade pelo país ou tem algo mais dentro do contexto?
Bom, a Índia em si foi a minha segunda escolha, eu queria ter ido pro Japão, mas eu tinha visto uma apresentação da Índia bem antes de fazer o intercâmbio e decidi que a Índia seria a minha segunda escolha por ter achado a cultura super interessante, e claro que também queria uma coisa diferente, um país asiático, então quando eu não consegui a vaga pro Japão, acabei escolhendo a Índia.
Antes você já tinha passado pela experiência de receber pessoas que fazem intercâmbio na sua casa, como acabou sendo essa experiência?
Foi legal ter um irmão por 4 meses, tirando que ele dormia comigo no meu quarto e era um pouco folgado, ele era de boa, mas depois do intercambio eu percebi que a partir do momento que você divide um quarto com uma pessoa, tudo muda.
Tudo muda em que sentido?

Até a pessoa mais legal do mundo vai te incomodar, nem que seja uma coisa mínima que ela faça.

Então você meio que indiretamente sente-se incomodar a pessoa que divide o quarto aí com você? Ou é ela mesmo que te incomoda?
Aqui eu só dividi o quarto na primeira família, então foi de boa, mas eu me sentia meio incomodado, como se eu tivesse invadindo não só o espaço do irmão, mas também da família sabe? Uma vez eu estava lá no quarto e tava com a minha mãe (Pessoa que recebe o intercambiário como se fosse um filho) e meu irmão de 10 anos e irmã de 12, e nós estávamos brincando do tipo que aqui, você tem que respeitar o irmão mais velho, então eu falei pro meu irmão pra ele ir dormir, e ele falou a expressão 'get lost' que significa se perca ou da o fora brincando também, mas eu me senti meio mal sabe?
Varias vezes eu me sentia mal de, por exemplo, acordar tarde também, porque você está de favor na casa da família, eles não tem obrigação de te receber e por um lado você se sente feliz em terem te aceitado mas por outro você também se sente incomodado de ser uma pessoa estranha na casa de uma família.

Falando em família, como foi a despedida da sua família aqui no Brasil?
Triste como sempre pra eles, mas excitante pra mim, porque eu estava muito ansioso com o fato de que eu iria estar sozinho a partir daquele momento.
E a solidão chegou a bater em algum momento?
Solidão aqui é chamado de homesick ou saudades de casa, e sim, frequentemente você sente isso principalmente no começo, Agora é mais uma ansiedade de querer ir embora, mas ao mesmo tempo querer muito ficar. Sem contar os amigos e as pessoas que vão esquecendo aos poucos que você existe.
Quando você chegou à Índia qual foi a sua primeira impressão?
"Puta que pariu... que que eu to fazendo aqui” – risos - Eu cheguei na época de monções, quando é muito quente e úmido, então depois de sair do aeroporto com muito sufoco, eu fiquei aliviado de chegar aonde eu queria e com MUITOOOO calor.
Muitas pessoas dizem que se sentem como se tivessem descido em um outro planeta quando estão apenas em outro país, confirma a tese ou é só bobagem mesmo?
Eu também pensava isso antes de sair do Brasil, mas é como se você nem tivesse saído de lá. Tem pessoas e não ETs. Poucas diferenças só que existem.
E ao mesmo tempo em que só de olhar, pelo menos pra mim, parece uma cultura muito diferente.
Sim, tem muita coisa diferente aqui, mas depois de um tempo você se acostuma. É um pais normal com uma cultura diferente, mas ainda assim são pessoas que respiram e vivem normalmente como se você fosse o estranho.
Então você era o ET?
Risos dos dois
Praticamente
Mudando do assunto ET na Índia, você conheceu bem a cultura daí certo?
Acho que sim, né?
E para poder ser condizente eu resolvi pesquisar coisa ou outra, que história é essa de comer com as mãos?
Mais risos - É super normal. Até eu já como com as mãos.
Mas só se pode comer com a mão direita?
Não. Você pode comer com as duas mãos, mas eles comem normalmente com a mão direita e com a outra eles pegam as coisas, copo, panela pra se servir mais porque a outra fica toda suja de comida.
Lendo sobre eu encontrei um artigo que falava sobre usar a esquerda somente para a higiene.
Risos – Não. Isso não tem nada a ver, eles usam a mão direita pra comer e a esquerda pra pegar as coisas, mas no banheiro como eles se limpam só com chuveirinho, então não tem contato direto com.... Acho que eles podem usar tanto a mão esquerda quanto a direita.
Então é só lenda mesmo.
Uhum
Em que cidade você mora atualmente?
Mumbai
Tem alguma coisa engraçada que aconteceu aí que você nunca imaginaria viver no seu país de origem?
A maioria das pessoas indianas quer falar comigo pelo fato de eu ser branco pensando que eu sou alguém famoso, então eles são muito cara de pau e perguntam coisas na sua cara sem restrição.
Coisas de que tipo?
Pessoas que você nunca viu na vida chegam pra você e te convidam pra sair ou pedem pra tirar foto com você e depois mostram pros outros falando que são seus melhores amigos ou perguntas indiscretas como: “você tem namorada?”. Eles são muito cara de pau, isso sim.
Falando em parecer um artista de cinema a Índia se mostra cada vez mais comprometida com o cinema, você já teve algum contato com Bollywood?
Esse é o orgulho da Índia. Uma vez por semana, pelo menos, lançam um filme novo de Bollywood que é famoso pelo fato de ter muitas danças indianas. Normalmente todos são em hindi então é difícil de entender.
E você já aprendeu a dançar como um indiano?
Aprendi umas danças que eu tive que dançar pra uma conferência que teve, mas eu planejo fazer mais ate o final.
Quanto à língua, a evolução sua em "hindi" foi boa ou nem saiu do bom dia e boa tarde?
Risos - na verdade não saiu do tudo bom e boa tarde. Inclusive porque aqui é uma mistura de línguas, então praticamente todo mundo fala inglês (tirando os vendedores de rua) e hindi. A minha família, por exemplo, é gujarat, então eles sabem falar inglês, gujarat e híndi. A minha família passada sabia falar tudo isso mais o marat que é a língua do estado onde eu estou.Então é foda aprender hindi, porque a família fala gujarat, amigos e escola em ingles e na rua é misturado de marat e híndi.O mais facil é falar o inglês mesmo.
Por quantas famílias você já passou?
Estou na terceira e última.
São quatro meses com cada, certo? Quais são as castas que você já passou?
Não existe esse negocio de castas, pelo menos não mais, aqui 15% da população rica e 85% pobre.
Aqui no Brasil há a novela caminho das Índias, e eles mostram muito isso de casta, seria então uma visão ultrapassada a que podemos ver todo dia na globo no horário nobre?
Definitivamente. Esse negocio de castas já sumiu faz tempo, pelo menos depois que a Índia ficou independente, ela começou a se ocidentalizar por causa que antes ela era colônia inglesa e com isso sumiu essas coisas de castas.
Mas os costumes indianos ainda existem, como abençoar maquinas para o trabalho, casamento entre desconhecidos e o conceito quanto a cultura e religião.
É relativo, como eu disse, a Índia está se ocidentalizando e por isso muito da cultura indiana ta se perdendo, casamento entre desconhecidos não existe mais. Existe casamento arranjado onde os noivos podem decidir se querem ou não se casar.
E o cigarro na Índia, como você se vira quanto ao fumo?
Aqui tem meio que barraquinhas quase em toda esquina que vende cigarros e vários tipos de tabaco. Só que ninguém da família ou do intercambio pode saber que eu fumo. Então normalmente eu fumo na rua ou na janela do meu quarto com a porta trancada.

E quanto ao homossexualismo? Quais são as regras da Índia?
Isso praticamente não existe aqui. Ou se existe, pode ter certeza que a pessoa é a escoria da sociedade, aqui provavelmente deve existir mas eles são muito reservados. Mesmo que a Índia tenha se ocidentalizado, não existem purpurinas brilhantes pela rua se é que você me entende.
Entendo. Para terminar uma perguntinha boba: O que você tem mais saudade no Brasil e qual a primeira coisa q pretende fazer quando chegar aqui?
Saudades eu tenho do que eu tinha quando eu tava no Brasil, da época gostosa que eu passei com meus amigos... Agora uma coisa que faz falta é a comida brasileira, não tem melhor. E também o frio, já que aqui na cidade que eu to não existe temperatura menor do que 25 graus.
Não tem nada que você pretende fazer assim que descer no aeroporto aqui em São Paulo?
Acho que comer um Big Mac.

Obrigado Gust pela entrevista!

domingo, 8 de março de 2009

Make music not war

Já pensou em escutar um cd só com covers, não digo covers de má qualidade, só covers da boa. Covers com qualidade de original e só banda boa e com covers muito bons, e que muitas vezes não soam como o original. A prova viva disso é o cd War Chil Presents Heroes, um Cd que tem Peaches cantando Iggy pop, Hot Chip cantando Joy Division, Elbow cantando U2, Franz Ferdinand dando uma nova cara ao Blondie, Yeah Yeah Yeahs arrebentando nas guitarras dos Ramones, Lily Allen e Mick Jones transformando uma musica do The Clash em baladinha, Scissor Sisters arrasando na pista em sua versão para o Roxy Music, além de Beck, Estelle, Stevie Wonder, Bruce Springsteen, Bob Dylan, David Bowie, TV on the Radio, Leonard Cohem, Adam Cohen, The Kooks, The Kinks, The Like, Elvis Costello, Paul McCartney, Brian Wilson, Rufus Wainwright, The Hold Steady e Duffy, ufa, achei que a lista se prosseguiria até eu morrer.
Esse cd tem como objetivo ajudar as crianças que se envolvem com guerras, crianças que nascem com bombas nucleares, napalm, coquetéis molatov. Crianças que nunca conheceram o que é ser criança, crianças que lutam e nem sabem por quê. Crianças que não nasceram no Reino Unido e nem sabem quem foi rainha Vitória, rei Salomão ou uma lata de Cola-Cola.
Não quero me estender sem sentido. O cd é bom, a causa é boa e vale a pena escutar. É difícil de baixar, mas pra quem mora no Brasil a solução é se matar de procurar porque eu não vou passar nenhum link fora esse MySpace do bem.


"I'm a street walking cheetah
With a heart full of napalm
I'm a runaway son Of the nuclear A-bomb
I am A world's forgotten boy
The one Who searches and destroys”

Iggy Pop & Stooges – Seach and Destroy